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CAP 2
Terça-feira, 03 de
janeiro de 2012.
Querido Diário,
Já cheguei na
fazenda, foi uma viagem muito cansativa até aqui, mas não perdi o pique. Agora
estou aqui em Gaspar. O pai de Zeca, seu Valmir, tem uma pousada aqui perto, onde
ele sempre tem trabalho a fazer, é incrível isso. É tudo lindo, a casa é
enorme, tem muitos quartos, o jardim é lindo, tem até um daqueles labirintos de
arvorezinhas, onde a gente se perde (risos). A comida daqui é uma delicia, só
coisa de primeira, o que mais adoro é aquela polenta com frango da dona Maria,
empregada daqui.
Eu e a Vanessa, hoje,
passamos uma tarde na piscina. Dona Cláudia, quase não vi, seu Valmir, então, ô
homem que trabalha! O Zeca foi até a cidade comprar algumas coisas e ver uns
amigos.
Agora pouco, mais à
noite, conheci o caseiro da casa, Felipe, um sujeitinho mal criado e que tem
aquele jeitinho de quem se acha o esperto, o dono do lugar. Estava eu pegando
um copo de leite quando ele apareceu, sem camisa, na cozinha. Não que me
importe, mas ele era bem encorpado, forte, bom, mas isso não é a questão. Ele
me assustou, aparecendo de surpresa. O susto foi grande, por isso gritei e
deixei cair o copo de leite. Imediatamente, o boçal me segurou e tapou minha boca,
mandando que eu ficasse quieta. Achei que ele fosse um bandido, sorte que Maria
apareceu e esclareceu a situação. Aposto que depois que saí ele ficou falando
mal de mim, me chamando de patricinha, escandalosa, e tals, mas ele que é um
brutamontes, desprezível, e tem um corpo, quer dizer, arrogante! Bom, estou com
sono e o tal Felipe acabou com minhas energias, até amanhã.
BEIJOSDaLU
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