A DESPEDIDA
Angel acordou com o cheiro de café, ela levantou com cara de
caraca-dormi-aqui-mesmo.
Ela foi até a porta e antes de abrir pensou: Meu cabelo!Correu até o espelho e passou
a mão, arrumou. Ela já estava caidinha por ele. Ela abre um sorriso e pensa
alta.
- Que loucura.
Ela vai até a porta novamente não demorou em abrir. Théo
estava de costas,sem camisa. Nem a percebeu. Estava lavando a louça da noite passada
e conversava com algum amigo no telefone, que estava no alto-falante. Falavam
dela
- Ela é boa - Disse Théo - Você precisa vê-la.
- Se deu bem em cara. Bom, se ela for tudo isso que você
esta falando. E cadê ela
- Esta dormindo... Na minha cama
Angel voltou para o quinto. Naquele momento, Angel tinha a
certeza de que ele só estava querendo tirar proveito, e resolveu voltar para a
sala pegar suas coisas e ir embora. Até então, para ela, aquela seria sua maior
burrada. Mas antes mesmo de falar alguma coisa para ele, ouviu:
- Não cara, não rolou nada.
- Mas tu és fraco em.
- Cara, quando eu a vi, tipo sei lá. Pode parecer meio gay, mas, eu senti algo diferente.
- Esta apaixonado Theodoro?
- Lógico que não... Mal a conheço. A primeira coisa que me
passou pela cabeça quando ela estava aqui em casa foi transar com ela, mas eu
não sei... Acho que é o destino. Por que não foi como qualquer outra que a
primeira coisa é sexo, não sei explicar. Acho que foi, amor a primeira vista.
Ouvindo aquilo, Angel esqueceu tudo o que ia dizer a ele.
Théo se vira e a vê para na porta de seu quarto.
- Ah, você esta ai - Disse ele todo envergonhado.
- Éh, estou.
- Depois de ligo. Esta a muito tempo? - Disse para ela - Ouviu
alguma coisa do que eu disse?
- Não. Acabei de levantar. Por quê? Era para eu ouvir alguma
coisa?
- Não! Quero dizer... Bom dia. O café esta na mesa - Disse
ele todo atrapalhado. Ela sorriu.
- Não, eu já vou indo.
- Mas já?
- Sim - responde ela com uma cara de desconfiança - O ônibus
passa daqui a uns minutos.
- Ah, eu chamo um taxi para você.
- N-não precisa. Você já fez muito me abrigando e...
- Faço questão. Vem - ele pega na mão dela - Vamos tomar
café.
- E-euvou ao banheiro primeiro,- Ela abre um sorriso.
v
Ela havia deixado suas roupas secando no banheiro. Ela tirou
a camisa que Théo lhe deu. Ela a levou até o nariz. Quando saiu, percebeu que
ele já havia vestido uma camisa. Tinha uma estampa, Sonserina. Ela ficou
surpresa por ele ser potterhedtambém.
Ela achava que era a única da cidade. Mas tinha um “problema”, ele ‘era’ da
casa Grifinoria.
Eles estavam sentados a mesa. Eram 8:15. Théo disse, mas não
chamou o taxi para ela. Estava esperando ela terminar de tomar o café, queria
ficar com ela mais um pouco.
- Então, você é potterher?
– Disse ela apontando para a camisa.
- Ah, é, sou. Você também é?
- Sempre.
- Legal... sonserina?
- Grifinorial.
- Ahh, sonseriana pô. A melhor casa.
- Não, não. Lá foi a casa da Bellatix, do Voldemort,
super vilões. Não que eu não goste
deles, adoro. Mas prefiro a casa do Harry. Mas mudando de assunto... você não
trabalha?
- De segunda a sexta apenas.
- Hmmquemorga.
- Nada, tem dia que eu tenho que ficar até altas horas lá na
loja. Hora extra.
- Hm, a conversa
esta boa mais eu tenho que ir.
- Ah, mas já?! – ela balança a cabeça – Eu chamo um taxi
para você – Ela se levanta e vai até a porta. Théo a acompanha até a porta.
- Muito obrigada por tudo, tudo mesmo. Por ter me abrigado,
ter confiado e... Tudo.
- Não foi nada.
- Então, tchau.
- Espere, vou chamar o taxi pra você – Théo pegou o telefone
ligou, chagava em 15 minutos. Nesse meio termo eles ficaram conversando, até
que foram interrompidos com o som da buzina do taxi. A conversa estava tão boa...Ele desceu as escadas a acompanhou até
o portão.
- Agora é pra valer, tchau. – Ela sorri.
-Éh, tchau. – Théo pensou em se despedir com um beijo no
rosto, e fez. Mas quando chegou perto de Angel seu coração começou a bater mais
forte. O dela seguiu o ritmo do dele, até que nenhum dos dois conseguiu
resistir. Théo passou um braço ao redor da cintura dela e o outro tocou seu
rosto. Ele estava beijando-a.
Tudo que Angel queria era parar, mas não conseguia era mais
forte do que ela.
- Me desculpe, eu não...
- Tudo bem, eu já vou. – Ela saiu correndo, entrou no taxi e
foi embora.
Ele sentiu algo diferente, algo que nunca tinha sentido
antes com outras garotas. Algo novo, diferente. Mas foi só um beijo.
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